11/01/10

Uma Estrela Cadente...vi-me...vi-te...

                                                                                                                                                                          
Vou ao sabor do vento e o que sinto é como o vento...
não preciso de o ver para o sentir!
Constato assim que o imaginável pode ser conseguido
e, devemos atrever-nos a sonhar!
As palavras estão gastas por entre folhas de cadernos
pelas inúmeras vezes que já foram escritas e, mesmo
assim foram insuficientes para encontrar as respostas
para todas as perguntas.
Demasiado tempo em silêncio fez-me perceber que estou
a perder muito mais do que a ganhar.
Há palavras pelas quais eu não arriscaria a minha vida
sem uma contrapartida suficiente que o justificasse, mas
neste caso já se arrastam muitos dias e muitas noites de
insónia injustificada. Talvez nem te tenhas apercebido
que a minha mente anda constantemente à deriva,
procurando uma decisão...um rumo!
Por isso demoro tanto a optar...dói-me tomar aquela
decisão que implica mudar vidas, tremem-me as mãos
enquanto te comunico uma razão...alienada de tudo e
de todos, quase embriagada pela profusão de tantos
sentimentos, por vezes tão contraditórios.
Se o futuro fosse prevísivel e se conseguíssemos
adivinhar as expressões de revolta de uns e de
satisfação de outros, dirias que mesmo um simples
passo, pode mudar para sempre as nossas vidas!
Por isso é preciso caminhar...porque em cada palavra,
mesmo na mais humilde, há uma alma, um Sonho
cujo único perímetro é não o ter. Mas para cada alma
há também uma palavra!

E as palavras são as missangas dos horizontes
sem fim...lá...onde e quando o
AMOR PERMANECE PARA LÁ DO AMOR!

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