19/08/10
Alba
Caminho sobre espaços de quimera
por essa corda bamba dos meus passos
que religam alvor de primavera
á realidade feita de fracassos.
Serei poeta, sensibilidade que se gera
até ao fim do sonho, nos meus braços
até julgar que já ninguém me espera
até sentir a dor dos meus cansaços.
De apoteótico dar e receber
corpos e gestos que se reduzem a nada
do frenesim de Amar e de Viver!
Depois, nalguma irónica alvorada
serei apenas mulher a morrer
No abraço de uma noite eternizada.
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