Já quase tudo em mim é desencanto.
Quase indiferença, quase nem tristeza
Nem alegria, nem sequer frieza
E sem calor de viva por enquanto,
Neste estar quase morta de quebranto.
Busco quase nada, nem certeza,
Dúvida, fealdade nem beleza,
Debilidade, força, riso ou pranto,
Nem o teu rosto quase sei se quero,
Ou se alguma vez quis vê lo,
Se espero em desespero,
Durmo ou fantasio...
É como ter vivido milhões de anos
E quase sempre, quase desenganos
Me enchessem quase toda de vazio !
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